Ser Evangelizador

“Abençoados os lidadores da orientação espírita, entregando-se afanosos e de boa vontade ao plantio da boa semente!” – Guillon Ribeiro

O evangelizador assume relevante papel na aproximação da mensagem espírita à “mente, coração e mãos” das crianças e jovens, estimulando-os a pensarem, sentirem e agirem em sintonia com os princípios cristãos na senda do progresso individual e coletivo.

Sua ação deve pautar-se nos princípios da fraternidade, da amorosidade e da coerência doutrinária, contextualizando os ensinamentos à realidade e à vivência das crianças e jovens.

Muito além de um “transmissor de conhecimento”, o evangelizador atua como mediador entre a Doutrina Espírita e o evangelizando, e organizador dos espaços de aprendizagem e interações, potencializando diálogos, estudos e vivências que favoreçam o processo mútuo de transformação moral rumo à formação do homem de bem, compreendido em sua vivência genuinamente cristã. 

Sensibilidade, criatividade, coerência, empatia, amizade, responsabilidade, conhecimento, alegria e zelo são algumas das características dos evangelizadores que buscam a construção de espaços interativos de aprendizado e de confraternização junto à infância e à juventude.

Para tanto, o evangelizador deve valer-se da adequada e contínua preparação doutrinária e pedagógica, para que

[…] não se estiolem sementes promissoras ante o solo propício, pela inadequação de métodos e técnicas de ensino, pela insipiência de conteúdos, pela ineficácia de um planejamento inoportuno e inadequado. Todo trabalho rende mais em mãos realmente habilitadas (Guillon Ribeiro).

Cumpre-lhe, assim, investir na crescente qualidade da tarefa da Evangelização, manifestada em diferentes expressões: a qualidade doutrinária, capaz de assegurar a fidedignidade aos postulados espíritas; a qualidade relacional, condição fundamental para construção de um ambiente acolhedor, harmônico e fraterno; a qualidade pedagógica, expressa por meio de estratégias didático-pedagógicas criativas, contextualizadas, personalizadas e fundamentadas; e a qualidade organizacional, referente à estrutura e ao funcionamento da tarefa de forma integrada às demais atividades da instituição.

Lembremo-nos de que:

[…] o evangelizador consciente de si mesmo jamais se julga pronto, acabado, sem mais o que aprender, refazer, conhecer… Ao contrário, avança com o tempo, vê sempre degraus acima a serem galgados, na infinita escala da experiência e do conhecimento. (Guillon Ribeiro)

Fonte: Mensagem “Aos Evangelizadores” do Espírito Guillon Ribeiro, in: Sublime Sementeira: Evangelização Espírita Infantojuvenil, ed. FEB, p. 198.

Material de Divulgação

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