Qual é o papel da Família?

“Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem.” 

(O Livro dos Espíritos, questão 582)

A família representa importante célula da sociedade, espaço privilegiado das primeiras aprendizagens dos espíritos reencarnados, com relevante função de amadurecimento espiritual. 

Os vínculos intrafamiliares constituem pilares de referência emocional e social para as crianças e jovens, preparando-os e fortalecendo-os para os desafios reencarnatórios assumidos. 

Sob tal ótica, os pais e familiares são evangelizadores por excelência, assumindo séria tarefa educativa junto às crianças e aos jovens que compõem seu núcleo familiar:

 […] inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes. Os vossos cuidados e a educação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda? (Santo Agostinho, em O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XIV, 9).

Tendo em vista a relevante orientação, os núcleos familiares devem promover um ambiente doméstico afetuoso, harmônico, coerente e evangelizador, de modo a favorecer o desenvolvimento moral dos filhos e a orientá-los para os caminhos do bem. A reunião de Evangelho no Lar representa especial momento de estudo em família, convivência e aprendizagem, e os grupos e reuniões de pais e familiares oferecidos pelas instituições espíritas podem auxiliá-los a melhor compreenderem a sublime oportunidade da maternidade e da paternidade. 

Referindo-se às atividades da Evangelização Espírita, os espíritos convidam:

  • “Conquanto seja o lar a escola por excelência, […] [os pais] jamais deverão descuidar-se de aproximá-los dos serviços da evangelização, em cujas abençoadas atividades se propiciará a formação espiritual da criança e do jovem diante do porvir.” (Bezerra de Menezes)
  • “[…] que os pais enviem seus filhos às escolas de evangelização, interessando-se pelo aprendizado evangélico da prole, indagando, dialogando, motivando, acompanhando…” (Guillon Ribeiro)

 

1 Id. Entrevista com o Espírito Bezerra de Menezes, p. 15 e 16.
2 Id. Mensagem do Espírito Guillon Ribeiro, p. 199.

 

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