Luiz Barreto Alves Ferreira (26 de junho de 1890, Fortaleza-CE, 25 de janeiro de 1944, Rio de Janeiro-RJ) atuou na seara Espírita no acolhimento dos mais necessitados. Apresentado ao Espiritismo durante sua estada na Marinha, ingressou na Doutrina em 1908 e, desde então, exerceu diversas funções, tanto administrativas quanto no trabalho da mediunidade, como passista.
Inicialmente frequentou o Grupo Ismael, diretor no Centro Espírita de Jacarepaguá e se tornou sócio contribuinte da Federação Espírita Brasileira a partir de 1914, atuando ainda como terceiro secretário em 1916-1917, vice-presidente em 1922-1923, se tornando o 13º Presidente na gestão de 1925 a 1926. A partir de 1936, tomou-se membro da Assembleia Deliberativa da Federação, sendo companheiro de Pedro Richard, Leopoldo Cirne, Guillon Ribeiro, Aristides Spinola, Paim Pamplona, Amaral Ornellas, Manuel Quintão, Frederico Figner e tantos outros.
Mudou-se para Recife durante um tempo, atuando como membro do Movimento Espírita no estado, como conferencista e também na assistência aos necessitados e aos trabalhos mediúnicos. Em uma trajetória marcada pelo amor ao próximo, onde estivesse, estava na busca do socorro a todos, sem distinção, desde amigos e familiares aos irmãos em vulnerabilidade.
Mesmo após a sua desencarnação, voltou ao seu lar para lembrar a todos a importância da oração para aqueles que dela o necessitam, a exemplo da Prece de Natal quando, no dia 24 de dezembro, à meia noite, do ano de 1944, semi materializou-se para sua família.
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