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Desencarnação de Francisco Cândido Xavier | 30 de junho de 2002

Ilustração em tons de rosa com a imagem de Chico Xavier, com um texto à esquerda. Chico está usando boina e óculos. O texto diz:

Chico Xavier, um missionário do amor

Francisco Cândido Xavier (2 de abril de 1910, Pedro Leopoldo-MG, 30 de junho de 2002, Uberaba-MG), ou Chico Xavier, é conhecido como um dos expoentes da Doutrina Espírita, tendo desenvolvido diversos trabalhos de caridade com um exemplar exercício da mediunidade. Um exemplo de amor e abnegação.

Durante sua infância em Pedro Leopoldo (MG), Chico Xavier passou por diferentes provações, mas também por grandes ensinamentos que o acompanharam em toda a sua história, como a paciência, resiliência e a humildade. No ano de 1927, funda na cidade, junto com outras pessoas, o Centro Espírita Luiz Gonzaga. Em 1932, aos 21 anos, entrega a FEB seu primeiro trabalho como psicógrafo, a obra Parnaso de além-túmulo.

Dos quatro empregos em que esteve em 32 anos, trabalhou também na Escola Modelo do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo, até 1959, quando se transferiu para Uberaba. Chico sempre se sustentou com seu modesto salário, não onerando a ninguém. Aposentou-se como datilógrafo subordinado ao Ministério da Agricultura.

Completam-se no dia 30 de junho os 22 anos de sua desencarnação. Chico foi um modelo de caridade e auxílio aos mais necessitados, seja do pão material ou alimento espiritual. Para muitos foi o exemplo vivo do Evangelho de Cristo, vivendo os deveres de sua passagem ao máximo, sem renúncia.  

“Ele não é espírita apenas quando está no centro ou cercado pela multidão. Ele não é médium somente nos horários restritos das reuniões. A sós ou junto do povo, no seu lar ou no centro, ele é sempre o espírita e o médium que vive e exemplifica o que escreve e fala”.
— Suely Caldas Schubert

No livro Testemunhos de Chico Xavier [1], Suely Caldas Schubert o descreve como o “missionário indicado pelo Plano Espiritual Maior para dar continuidade à revelação progressiva da doutrina espírita”. E o fez na edição constante de livros, psicografia de cartas consoladoras e projetos de caridade.

Visitas constantes em presídios, instituições carentes, encontros com pessoas que precisavam de auxílio de cura. Diversas foram as atividades na trajetória de Chico Xavier. Todo o trabalho em prol do próximo, sem remuneração, era realizado em todos os seus momentos de folga, até a aposentadoria, quando pode realizá-lo em tempo integral. 

Ao longo de seus 92 anos, publicou mais de 400 obras. Um acervo de diversos gêneros de literatura, tais como poemas e poesias, contos e crônicas, romances, obras de caráter científico, filosófico e religioso. Alguns materiais, até então inéditos, foram publicados recentemente pela FEB: Fé e vida em 2014 e Verdade e amor em 2015.

[…] Façamos de conta que eu sou um pescador, no dizer de um Espírito amigo. Hei de enviar-te sempre o resultado da pescaria…
23/12/1943 | Chico Xavier em correspondência a Wantuil de Freitas [SCHUBERT, p. 146].

Galeria

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Momentos com Chico, um homem chamado amor

Em memória aos 20 anos de desencarnação do médium, a FEB apresentou o especial Momentos com Chico, um homem chamado amor. Foram quatro dias de palestras com diversos convidados, compartilhando histórias e fatos da vida e obra do médium. Assista novamente:

Confira ainda o especial Chico Xavier e o livro espírita publicado pela FEB no programa Espiritismo Ontem e Hoje

NB [1]: SCHUBERT, Suely Caldas. Testemunhos de Chico Xavier. Brasília: FEB, 2020. p. 32 e p. 146

 


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