Júlio César Leal (6 de fevereiro de 1837, Bahia, 22 de novembro de 1897, Rio de Janeiro) lançou a primeira obra em versos para a difusão da Doutrina Espírita no Brasil em 1869. Intitulava-se: “O Espiritismo – Meditações Poéticas sobre o Mundo Invisível”, acompanhadas de uma evocação. Entre as obras espíritas por ele escritas, destacam-se: Compêndio de Filosofia Moral (1872); e Evangelho dos Espíritos.
Foi jornalista, poeta, romancista, teatrólogo e um dos pioneiros do Espiritismo no Brasil. Atuou na Assistência aos Necessitados da Federação Espírita Brasileira, que então funcionava no Rio de Janeiro, ali desenvolvendo, junto a outros companheiros, amplos serviços de socorro a enfermos do corpo e da alma.
Como jornalista, trabalhou no Jornal de Penedo, do qual foi fundador em 1871, o Jornal das Alagoas, órgão político e noticioso de Maceió, o Jornal do Comércio e a Gazeta de Notícias, ambos de Porto Alegre, o Jornal do Povo, da Bahia etc.
Escreveu oito peças dramáticas, e como que previu — segundo declara Pedro Calmon em sua História da Literatura Bahiana — a guerra dos Canudos no seu drama Antônio Maciel, o Conselheiro (1858). Tornou-se membro do Conservatório Dramático da Bahia, instalado na cidade de Salvador, em 1857, pelo Dr. Agrário de Souza Menezes.
Leia mais sobre sua história: Biografia de Júlio César Leal.