“A principal qualidade da prece é ser clara, simples e concisa, sem fraseologia inútil, nem luxo de epítetos, que não passam de falsos adereços; cada palavra deve ter o seu alcance, despertar um pensamento, agitar uma fibra.”
— Allan Kardec [1].
Na edição de agosto de 1864, ano de lançamento da obra O evangelho segundo o espiritismo [2], Kardec publica o mesmo artigo presente no material para introduzir o conceito da Prece Espírita na codificação. Na continuidade do texto no capítulo 28, item 1, resume 00 ato de orar no seguinte trecho: “[…] numa palavra: deve fazer refletir. Somente sob essa condição pode a prece alcançar o seu objetivo; de outro modo, não passa de ruído. Entretanto, notai com que ar distraído e com que volubilidade elas são ditas na maioria dos casos. Veem-se lábios a mover-se; mas, pela expressão da fisionomia, pelo som mesmo da voz, verifica-se que ali apenas há um ato maquinal, puramente exterior, ao qual se conserva indiferente a alma”.
Semanalmente uma curiosidade doutrinária para o nosso aprendizado.
Nos acompanhe!
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NB [1]: KARDEC, Allan. Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos. ano 7, ago. 1864. Suplemento ao capítulo das preces da Imitação do evangelho. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 5. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2014.
NB [2]: KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 131. ed. 13. imp. Brasília: FEB, 2019. Cap.5, it.4, Causas atuais das aflições.
